Manifesto em Defesa da Democracia e do MST



A Constituição de 1988 determina que os latifúndios improdutivos e terras usadas para a plantação de matérias primas para a produção de drogas, devem ser destinados à Reforma Agrária. Mas, desde a assinatura da nova Carta, os sucessivos Governos têm negligenciado o seu cumprimento

Manifesto em Defesa da Democracia e do MST
A reconstrução da democracia no Brasil tem
exigido, há trinta anos, enormes sacrifícios dos trabalhadores. Desde a reconstrução de suas organizações, destruídas por duas décadas de repressão da ditadura militar, até a invenção de novas formas de movimentos e de lutas capazes de responder ao desafio de enfrentar uma das sociedades mais desiguais do mundo. Isto tem implicado, também, apresentar aos herdeiros da cultura escravocrata de cinco séculos, os trabalhadores da cidade e do campo como cidadãos e como participantes legítimos não apenas da produção da riqueza do País (como ocorreu desde sempre), mas igualmente como beneficiários da partilha da riqueza produzida.
O ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia, um desses novos instrumentos de organização e luta criados pelos trabalhadores brasileiros a partir de 1984: o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra ? MST. E esse Movimento paga diariamente com suor e sangue ? como ocorreu há pouco no Rio Grande do Sul, por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra. O gesto de levantar sua bandeira numa ocupação traduz-se numa frase simples de entender e, por isso, intolerável aos ouvidos dos senhores da terra e do agronegócio. Um País, onde 1% da população tem a propriedade de 46% do território, defendida por cercas, agentes do Estado e matadores de aluguel, não podemos considerar uma República. Menos ainda, uma democracia.
A Constituição de 1988 determina que os latifúndios improdutivos e terras usadas para a plantação de matérias primas para a produção de drogas, devem ser destinados à Reforma Agrária. Mas, desde a assinatura da nova Carta, os sucessivos Governos têm negligenciado o seu cumprimento. À ousadia dos trabalhadores rurais de garantir esses direitos conquistados na Constituição, pressionando as autoridades através de ocupações pacíficas, soma-se outra ousadia, igualmente intolerável para os senhores do grande capital do campo e das cidades: a disputa legítima e legal do Orçamento Público.
Em quarenta anos, desde a criação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), cerca de um milhão de famílias rurais foram assentadas - mais da metade de 2003 pra cá. Para viabilizar a atividade econômica dessas famílias, para integrá-las ao processo produtivo de alimentos e divisas no novo ciclo de desenvolvimento, é necessário travar a disputa diária pelos investimentos públicos. Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas.
O compromisso do Governo de rever os critérios de produtividade para a agricultura brasileira, responde a uma bandeira de quatro décadas de lutas dos movimentos dos trabalhadores do campo. Ao exigir a atualização desses índices, os trabalhadores do campo estão apenas exigindo o cumprimento da Constituição Federal, e que os avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas quatro décadas, sejam incorporados aos métodos de medir a produtividade agrícola do nosso País.
É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso Nacional reage, e ataca o MST. Como represália, buscam, mais uma vez, articular a formação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MST. Seria a terceira em cinco anos. Se a agricultura brasileira é tão moderna e produtiva ? como alardeia o agronegócio, por que temem tanto a atualização desses índices?
E, por que não é criada uma única CPI para analisar os recursos públicos destinados às organizações da classe patronal rural? Uma CPI que desse conta, por exemplo, de responder a algumas perguntas, tão simples como: O que ocorreu ao longo desses quarenta anos no campo brasileiro em termos de ganho de produtividade? Quanto a sociedade brasileira investiu para que uma verdadeira revolução ? do ponto de vista de incorporação de novas tecnologias ? tornasse a agricultura brasileira capaz de alimentar nosso povo e se afirmar como uma das maiores exportadoras de alimentos? Quantos perdões da dívida agrícola foram oferecidos pelos cofres públicos aos grandes proprietários de terra, nesse período?
O ataque ao MST extrapola a luta pela Reforma Agrária. É um ataque contra os avanços democráticos conquistados na Constituição de 1988 ? como o que estabelece a função social da propriedade agrícola ? e contra os direitos imprescindíveis para a reconstrução democrática do nosso País. É, portanto, contra essa reconstrução democrática que se levantam as lideranças do agronegócio e seus aliados no campo e nas cidades. E isso é grave. E isso é uma ameaça não apenas contra os movimentos dos trabalhadores rurais e urbanos, como para toda a sociedade. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que custou os esforços e mesmo a vida de muitos brasileiros, que está sendo posta em xeque. É a própria reconstrução democrática do Brasil, que está sendo violentada.
É por essa razão que se arma, hoje, uma nova ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra ? seja no Congresso Nacional, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de Poder. Trata-se, assim, ainda uma vez, de criminalizar um movimento que se mantém como uma bandeira acesa, inquietando a consciência democrática do país: a nossa democracia só será digna desse nome, quando incorporar todos os brasileiros e lhes conferir, como cidadãos e cidadãs, o direito a participar da partilha da riqueza que produzem ao longo de suas vidas, com suas mãos, o seu talento, o seu amor pela pátria de todos nós.

Contra a criminalização do MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA!
Pelo cumprimento das normas constitucionais que definem as terras destinadas à Reforma Agrária!
Pela adoção imediata dos novos critérios de produtividade para fins de Reforma Agrária!

São Paulo, 21 de setembro de 2009
retirado do cmi

ASSINE: http://www.PetitionOnline.com/manifmst/petition.html

video ativismo



26/09 – OCUPAÇÃO 101: a voz da maioria silenciada

É provavelmente o melhor documentário para compreender o conflito existente entre Israel e a Palestina. Roubo de terra, prisões sem julgamento, estupros, assassinatos, humilhações, brutalidade banalizada, covardia e desonestidade a que estão submetidos os palestinos pelo estado e a sociedade civil israelense. Depois deste documentário você poderá se questionar, “POR QUE EU NÃO SABIA DISSO?”.
Direção: Abdallah Omeish

Duração: 87 min

Debatedores:
Wladimir Ungaretti (Jornalista)
Nader Alves Bujah (advogado)

retirado do site :http://videoativismo.deriva.com.br/

video do ataque de grafite em sampa



pra quem curtiu as fotos que eu postei a algum tempo atras:
http://vimeo.com/6656179

dia do orgulho pagão


zona livre vai estar lá em defesa da liberdade e pluraralidade religiosa.

novo do michel moore



Capitalism: A Love Story, o próximo filme do documentarista panfletário Michael Moore, ganhou o seu primeiro trailer, depois do teaser mostrado em junho.
O longa explorará as raízes da crise financeira global, observando as falcatruas políticas e econômicas que culminaram no que Moore descreve como "o maior roubo da história dos EUA": a transferência de dinheiro dos contribuintes para instituições financeiras privadas.

Com produção da Overture Films, Capitalism: A Love Story será lançado em 2 de outubro nos EUA. No Brasil ainda não há previsão.

retirado do site omelete

ato da FOB Argentina






Contra el hambre y la pobreza, reclamamos trabajo, movilizamos en todo el país!!
retirado do site da FOB (Federação de Organizações de Base)

DEBATE SINDICAL



RESISTÊNCIA POPULAR
CONVIDA:

Debate da base de acordo da Tendência Sindical Resistência Popular

Data: 26 de Setembro, sábado, às 14h
Local: sede da RP em Viamão – Sta Isabel

LUTAR, CRIAR PODER POPULAR

downloads das musicas do rapper GOG (em Mp3)



segundo o próprio:"Saudações,
Cada palavra, rima e expressão que me consagraram, foram obtidas através da observação,atenta, a tudo que nos cerca. Todo processo artístico, do mais simples ao mais aclamado manifesta-se assim, é uma regra universal. Por esse motivo, dou à minha obra um caráter de domínio público.
Podem baixar, subir, copiar gratuitamente. Divulguem, debatam, transmitam. Em tempos de “criminalização digital” essa é a minha resposta. Aqui é Nós por Nós! Você pode contribuir financeiramente com o valor que quiser, na sua possibilidade, sinta-se à vontade. Contribuindo você estará cooperando com nossos projetos: Novos talentos, prensagens, lançamentos literários, confecções, e, nos mantendo imunes às investidas do mercado fonográfico escravagista.
Com o respeito de sempre,
GOG!
Ação, senão revolução acaba em moda."
downloads das musicas do rapper GOG (em Mp3)

show central social rs

30 dias do assassinato covarde do compa Eltom Brum





















Rec 2: Mais um trailer e novidades sobre o terceiro filme



Na continuação, o prédio infestado de zumbis, anteriormente selado, é palco de nova carnificina quando uma equipe da SWAT entra com câmeras para tentar controlar a situação. Jaume Balaguero e Paco Plazo, que assinaram o terror de 2007, retornam à função de diretores. A estreia no Brasil acontece em fevereiro do ano que vem.

Enquanto isso, durante a apresentação do filme no recente Festival de Toronto, Plaza atiçou os presentes, dizendo que pode voltar ao festival no ano que vem com um possível [Rec] 3. A dupla de diretores tem ideias para a continuação, mas deve voltar apenas como produtores.
veja o trailer
retirado do site omelete

atividade utopia e luta


PALESTRA:
Questão de Sensibilidade. Apectos éticos, políticos, e sociais no acesso aos avanços tecnológicos da área da saúde.

Maria Cristina Pansera de Araújo,bióloga, educadora,sábado, dia 26 de setembro,14hs. No Quilombo das artes, Borges de Medeiros 719, centro- POA

por UTOPIA E LUTA

mensagem recebida pelo blog diario gauche

Recebemos esta mensagem da Assessoria de Comunicação do Incra/RS:

Prezado Feil,

No Incra, desconhecemos tal diário.

As chefias entraram pessoalmente com a PF logo após a desocupação do prédio; nenhum diário foi encontrado.

Não sabemos, portanto, qual a procedência do material.

Gostaríamos também de saber.

A título de esclarecimento, para contribuir com algumas informações em um espaço eminentemente opinativo: a decisão do Instituto de priorizar o desenvolvimento dos assentamentos não é uma retaliação ao MST, como divulgado pela imprensa (que prefiriu enfatizar o lado inverso, a obtenção de áreas).

É uma decisão técnica, baseada no fato de que, nos últimos 4 anos, foram criados 24 novos assentamentos federais no Estado - sendo 10 entre 2008 e 2009.

Esta não é apenas uma preocupação do Incra, mas também dos movimentos sociais (recordemos: o desenvolvimento dos assentamentos foi pauta das ações do MST em São Gabriel).

Atenciosamente,

Marja Pfeifer Coelho
Assessoria de Comunicação - Incra/RS

[Mensagem recebida por esse blog DG às 16h53, de hoje.]

Redator: Cristóvão Feil - retirado do blog diário gauche

NOTA À IMPRENSA DO MST



Em relação à reportagens publicadas hoje pela imprensa sobre a reforma agrária no Rio Grande do Sul, o Movimento Sem Terra vem a público esclarecer:

1. Não é verdade que as aquisições de terras para Reforma Agrária no Rio Grande do Sul estão suspensas em reação à ocupação do prédio do INCRA na última semana. A ocupação deste prédio e dos latifúndios durante a jornada de lutas de agosto e setembro ocorreram justamente pela indignação das famílias acampadas com a falta de perspectiva de novos assentamentos no estado pelo próximo período, com a criminalização dos movimentos sociais e com o descumprimento permanente de decisões, como o Termo de Ajuste de Conduta, assinado em 2007 pela Superintendência e que previam o assentamento de 2 mil famílias até 2008, e que jamais foi cumprido.

2. A verdade é que o INCRA se caracteriza por sua inoperância, por sua lentidão e pela falta de mecanismos para realizar efetivamente a reforma agrária e agora esconde-se por trás de uma “cortina de fumaça” para justificar o que todas as famílias acampadas no Rio Grande do Sul já sabem: de que o órgão não cumpriria novamente com suas prerrogativas constitucionais.
3. Anunciar um “pente fino” no cadastro de famílias acampadas também não passa de um factóide e outra cortina-de-fumaça. O próprio cadastro do INCRA já apura o perfil das cadastrados, incluindo a aptidão agrícola, renda familiar, se possui propriedades ou se há problemas judiciais.

4. Desafiamos ainda o MDA e o INCRA a revelarem à sociedade os verdadeiros motivos pelos quais desistiram da fazenda Antoniazzi, de que não se tratam de problemas jurídicos com os herdeiros, mas de irregularidades técnicas e administrativas do próprio órgão.

5. Alertamos à sociedade que quem está “enquadrado” é o Ministério da Agricultura, o que deveria ser um órgão público a serviço de toda sociedade, reduz-se à ao trabalho de ser balcão de negócios e “garoto de recados” do agronegócio. Sua fragilidade e dependência fica evidente quando o Governo Federal decide atualizar índices de produtividade – trinta anos defasados – e o Ministério sai em defesa de seus verdadeiros senhores com medo que os índices revelem que por trás de toda publicidade do agronegócio, só o que existe são volumosos recursos públicos.

6. O problema agrário no Rio Grande do Sul não se resolverá com matérias plantadas na imprensa, nem pela retórica. O fato é que a concentração de terras não apenas permanece no estado, assim como a improdutividade. E este modelo de latifúndio e improdutividade, que sobrevive às custas de polpudos subsídios governamentais, não é capaz de solucionar os problemas do povo gaúcho e brasileiro. Vide a onda de demissões no rastro das empresas de celulose. E é esta concentração e desigualdade que geram a cada dia, mais e mais trabalhadores Sem Terras no estado e no país. A solução para a questão agrária, são mecanismos apropriados de desapropriação e verdadeira decisão política.

Coordenação Estadual do Movimento Sem Terra

próximos shows bil

Reunião Geral do B.I.L



Reunião Geral do Coletivo B.I.L
Neste Sábado, 19/09, às 14H.
Na fundação Cultural de Canoas
(Avenida Victor Barreto, 2031, Centro- Canoas - Em frente ao UniLasalle )
Pautas: GT do Segundo Festival Canoense de Videoclipes Independentes, GT B.I.L no FSLM 2010, GT 4º Coletânea B.I.L, nova sede do B.I.L e próximos eventos.
* Outras pautas poderão ser sugeridas no ato.


Compareça e seja a 'cena' independente!
A Associação dos Integrantes de Bandas Independentes Locais, popularmente conhecido como Coletivo B.I.L convida todas as bandas e pessoas envolvidas na luta pela valorização da cultura independente para reunião geral do coletivo neste sábado, dia 19 de Setembro, as 14 Horas. O encontro acontece na Fundação Cultural de Canoas. ( Av. Victor Barreto, 2031, Centro- Canoas - Em frente ao UniLasalle )
A Reunião tem como objetivo apresentar novos projetos, organizar os próximos shows e debater possíveis melhorias para os próximos eventos.
Outras importantes pautas a serem levantadas na reunião serão sobre as atividades na Semana da Musica de São Leopoldo e a criação de GT´S para a segunda edição do Festival Canoense de Videoclipes, participação do B.I.L no Fórum Social Mundial de 2010, 4º Coletânea do B.I.L e discussão sobre a nova sede do coletivo.
* Outras pautas poderão ser sugeridas no ato.
Sobre o B.I.L
A Associação dos Integrantes de Bandas Locais – O coletivo B.I.L é uma associação sem fins lucrativos cuja missão é a luta pela valorização e união do movimento independente. Desde maio de 2005 o B.I.L vem levantando a bandeira da construção coletiva, e realizando eventos em prol da cena independente.
Em quatro anos foram realizados 53 shows. Mais de 90 bandas já tocaram, não apenas de Canoas, mas também de POA, Esteio, Sapucaia, Novo Hamburgo, Campo Bom, Gravataí e do interior do estado, e também bandas de Terra de Areia, Blumenau (SC), Curitiba, Santiago (Chile) e Buenos Aires (Argentina), São Paulo ( SP ). Bandas de grande expressão no cenário como Ratos de Porão, Nunca Inverno
(SC), Venice ( Argentina) e To Feel Alive ( Chile ). Três coletâneas foram lançadas (2006/2007/2009). Também já foram realizadas duas mostras de cinema, sem contar no pioneiro projeto do 1º Festival Canoense de Videoclipes Independentes, que já se encaminha para a segunda edição em 2010.

Além disso, centenas de pessoas se mobilizaram em prol da nossa causa. Hoje, juntos, construímos um coletivo cada vez mais forte.

A comédia de erros do yedismo atucanado



A governadora Yeda fez o Brasil divertir-se, ontem. Fazendo o número da engolidora de fogo, lançou gritinhos histéricos à platéia do circo do Piratini. Vestida com uma indumentária supostamente referenciada na guerra civil farroupilha (1835-1845), a governadora-ré, nascida em São Paulo, prossegue com seus espetáculos diversionistas.

Cumpre um script traçado por editorial do jornal Zero Hora, da semana passada, onde é orientada a fazer olho branco ao processo de impeachment que ora tramita na Assembléia Legislativa estadual. Mas a força dos fatos e a consciência da derrota fazem-na personagem de uma longa e estafante comédia de erros.

Se algum roteirista tivesse apresentado, há três anos, o projeto de uma dramaturgia ficcional para ser encenada em cinema ou teatro, com as tramas, situações, estética grotesca (gigantescas cuias com ervas e enormes labaredas), tridentes avulsos, fantasias raras, falas e gags que a governadora Yeda tem protagonizado certamente seria considerado inverossímil, excessivamente fantasioso ou demasiadamente patético para atrair o público mais exigente. No entanto, a realidade está mostrando que é possível, sim, uma comédia de erros divertida, atual, verossímil, representável e com encenação mambembe por quase três longos anos nos palcos improvisados da política sulina.

Mas essa representação yedista tem um problema: o custo do ingresso é muito alto. A produção é cara e de dificílima auditagem. O povo sul-rio-grandense não vai querer experimentar um espetáculo tão oneroso assim, por mais quatro anos.

Fotos de Daniel Marenco/Agência RBS/Folhapress
retirado do blog diário gauche

ação coletiva (mais de 100 pessoas!!!) de grafite em SP












do centro de midia independente