Entrevista com Tom Morello do Rage Against the Machine

Entrevista com Tom Morello do Rage Against the Machine

sex, 2010-11-19 16:09 — admin

Após passagem pela América do Sul, o guitarrista do RATM, Tom Morello, fala sobre política e música ao Brasil de Fato

Ana Maria Straube, Rodrigo Salgado

e Vinicius Mansur (de São Paulo)

Nascida em 1991 na Califórnia, EUA, a banda Rage Against The Machine (RATM) se consolidou no cenário mundial da música com uma rara mescla de rap, variantes do rock and roll pesado e crítica política furiosa e constante.

Na trajetória da banda, pedradas ao capitalismo, ao belicismo estadunidense, ao racismo, ao etnocídio dos nativos da América, à violência machista. Homenagens aos zapatistas, à Liga Anti-Fascista da Europa, à organização Women Alive, aos presos políticos Leonard Peltier e Múmia Abu-Jamal.

Para todos estes, a banda realizou shows, revertendo todo o dinheiro para a defesa das causas. O RATM também tocou em protestos contra o Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) e a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), fez dois shows contra à guerra (2000 e 2008) às portas da Convenção Nacional do Partido Democrata, provocou o fechamento da Bolsa de Valores de Nova York por algumas horas ao tentarem gravar um clipe, dirigido por Michael Moore, em frente à instituição, e, também, foi censurado pela emissora NBC por exibirem a bandeira dos EUA de cabeça para baixo em uma apresentação.

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, a emissora Clear Channel criou a lista de “músicas com letras questionáveis”, na qual o RATM foi a única banda a ter todas as suas músicas incluídas.

De 2000 a 2007, a banda esteve separada, mas, em outubro deste ano, aterrissou e “aterrorizou” pela primeira vez em solo sul-americano, passando por Brasil, Argentina e Chile, homenageando o MST, as Mães da Praça de Maio, Víctor Jara e Salvador Allende. Passada a turnê, o guitarrista do RATM, Tom Morello, concedeu uma entrevista exclusiva ao Brasil de Fato.

Brasil de Fato – Os fãs da América do Sul esperaram muito tempo por uma apresentação do RATM. Vocês gostaram da recepção do público?

Tom Morello – Nós ficamos muito extasiados com o público brasileiro. Nós temos grandes fãs no Brasil e é uma vergonha termos demorado 19 anos para tocar no país. Mas valeu a espera. Foi realmente uma noite para ser lembrada.

O RATM é uma banda claramente anticapitalista. Porém, percebemos, no show do Brasil, que parte considerável dos seus fãs não se interessa pelo conteúdo político ou até mesmo tem aversão a posicionamentos de esquerda. Como vocês interpretam isso?

O RATM é uma banda que se preocupa em agir amplamente. Tocamos nossa música para atingir uma ampla variedade de pessoas, independentemente de suas inclinações ideológicas. Estou tranquilo com isso. Nós não somos uma banda elitista que toca exclusivamente para pessoas que compartilham exatamente nossa pauta política. O que nós percebemos ao longo destes anos é que muitos jovens que antes eram apáticos ou possuíam opiniões políticas diferentes foram expostos a um novo conjunto de ideias através de nossa música e, em alguns casos, isso os ajudou a mudar sua forma de pensar.

Um jornalista chegou a publicar que vocês foram usados pelo MST no Brasil, colocando-os como “gringos bonzinhos nas mãos de pessoas más”. O que você tem a dizer sobre isso?
Minha hipótese é que o jornalista que diz sermos marionetes nas mãos do MST possivelmente discorda da postura política do movimento. Isto é uma crítica comum que encontramos aqui nos Estados Unidos. Quando a mídia de direita critica artistas por se posicionarem politicamente é geralmente porque eles discordam do ponto de vista dos artistas. Eu aprendi sobre o MST com o Zack, que conhece bastante sobre os movimentos políticos de toda a América Latina e nós temos orgulho de prestar solidariedade ao MST na sua luta por justiça no Brasil.

Você faz parte de algum movimento político?

Sou cofundador, junto com Serj Tankian, da banda System of a Down, da Axis of Justices, uma organização sem fins lucrativos determinada a reunir músicos, fãs de música e organizações políticas de base para lutar por paz, direitos humanos e justiça econômica. Também sou membro do IWW (Trabalhadores Industriais do Mundo, por sua sigla em inglês), uma organização de trabalhadores radical, fundada no início do século 20 e que engloba trabalhadores de todos os tipos. Trabalhadores da indústria do sexo, estudantes, músicos, metalúrgicos, camponeses etc.

Qual a importância para vocês que os jovens apoiem movimentos sociais, como o MST? No Brasil, atualmente, a juventude raramente se engaja em lutas sociais. Como ela se comporta nos EUA?

É a juventude que muda o mundo e eu acredito ser de crucial importância que eles ganhem perspectiva numa larga variedade de ideias e movimentos políticos que estão abertos para a participação deles em seus próprios países. Nos Estados Unidos, a juventude foi muito energizada pela campanha presidencial do Obama e muitos se desiludiram com suas ações desde que ele foi eleito. Existe muito descontentamento nos Estados Unidos com a economia e com o prosseguimento das guerras no Oriente Médio e, infelizmente, os semideuses da direita têm manipulado esse descontentamento para os seus próprios propósitos.

A vitória dos republicanos nas últimas eleições nos parece um fiel exemplo disso. Existem movimentos populares nos Estados Unidos capazes de reverter esse quadro?

Durante a administração Bush, houve um fortíssimo movimento antiguerra. Muito da energia desse movimento foi canalizada para a campanha do Obama, quem eu considero uma pessoa decente. Mas acredito que a alta cúpula do governo está repleta de compromissos. A política nos Estados Unidos é dominada e operada pelo grande capital e não me surpreende este giro à direita que tivemos depois de dois anos com Obama. E não é porque sua política ameaçava a elite em qualquer aspecto. Seu apoio contínuo à guerra do Afeganistão e o resgate criminoso oferecido aos bancos e à indústria financeira são uma clara indicação de sua fidelidade de classe. Mas o que sublinhou o movimento da extrema direita na política estadunidense foi o desafio às convenções culturais que o Obama representa. Existem muitos racistas nos Estados Unidos que sequer podem dormir bem sabendo que existe um presidente negro na Casa Branca. A extrema direita usou temas como raça, sentimentos antigay e anti-imigrantes para reavivar a animosidade para com o centrista Partido Democrata, deixando sua pauta econômica e de poder por detrás e, assim, convencendo a maioria da classe trabalhadora branca a votar contra os seus próprios interesses.

Que visão vocês tem sobre o recente processo político latino-americano?
Parece-me que, enquanto os Estados Unidos focaram sua atenção em nossas guerras imorais e ilegais no Oriente Médio, a América Latina foi deixada para seguir seu próprio destino. Eu estou muito satisfeito que, ao longo do curso da última década, movimentos realmente populares tenham começado a influenciar a política do Estado e, eventualmente, tenham ascendido ao poder na América Latina. Governos que explicitamente estão ao lado dos pobres e da classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que a população de qualquer país deve estar atenta contra a corrupção. Eu acredito que é um sinal encorajador que os oprimidos tenham, mais do que nunca, voz na política latino-americana.

Entrando na música, mas sem sair tanto da política, como uma banda como o RATM lida com a indústria cultural?

Bom, é bem possível que ninguém no Brasil jamais tivesse escutado o RATM ou que ninguém se interessasse em ler esta entrevista se não fosse o fato da música do RATM ser veiculada pela Sony Music. Logo no início da banda, nós tomamos uma decisão de forma extremamente consciente sobre como tentaríamos divulgar nossa mensagem revolucionária para o maior número de pessoas possíveis ao redor do mundo. E, ainda que eu respeite as decisões de outros artistas em lidar exclusivamente com gravadoras independentes, nossos objetivos políticos são muito maiores. Nós queremos que nossa música tenha um impacto mundial.

A influência musical de vocês é bastante vasta. Do RAP ao Rock, passando pela música negra e até o heavy metal. Ela sempre se pautou pela atividade política?

Minhas preferências musicais são muito amplas e certamente nem sempre existe um componente político nelas. Eu adoro heavy metal, como Black Sabbath, Iron Maiden e Rush, assim como o hip-hop contemporâneo de DMX e Jay-Z e, obviamente, também gosto de grupos políticos, como Public Enemy e The Clash. No RATM, nós sempre sintetizamos nossas várias influências musicais para então preencher com o nosso compromisso político.

Algo na música sul-americana é referência para você?
Um dos meus maiores heróis musicais é Víctor Jara, o tremendamente talentoso mártir do golpe de 1973 no Chile. Sua vida como músico e ativista é muito inspiradora, especialmente no meu projeto solo, que leva o nome de The Nightwatchman.

Você apontaria novos talentos na música?
Eu sou um grande fã de Gogol Bordello, The Arcade Fire, Bright Eyes e de uma banda pouco conhecida fora da cidade de Nova York, que se chama Outernational.

O RATM voltou para ficar? Há previsão para novos trabalhos?
Bem, nós estamos juntos de verdade, como nosso show no Brasil demonstrou. Atualmente, não existem planos para um novo disco, mas nós continuamos amigos e fazendo shows. Mas o futuro não está escrito.

Vocês têm planos para retornar à América do Sul?
Eu adoraria voltar em breve para tocar mais vezes e explorar o continente. Nessa viagem, nós estivemos na América do Sul por menos de dez dias, o que não foi nem de longe suficiente. Eu fui inspirado pelo público daí, pelo encontro com o MST, pelo ensaio que nós vimos da escola de samba Vai Vai, por visitar os túmulos de Víctor Jara e Allende no Chile, por marchar com as Mães da Praça de Maio em Buenos Aires. Essas coisas serão absorvidas por minha música no futuro. Finalmente, gostaria de agradecer muito aos fãs do Brasil. Levamos dezenove anos para ir pela primeira vez, mas garanto que não levaremos outros dezenove anos para voltar. Nos veremos em breve.

QUEM É

Nascido em 1964 no Harlem, em Nova York, formado em ciências políticas na Universidade de Harvard, Tom Morello foi incluído pela revista Rolling Stone como um dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos.


"DIÁLOGOS NA ESQUINA"

No dia de ontem a livre expressão cultural obteve mais uma vitória!
A camâra de vereadores de Porto Alegre aprovou ontem uma moção de solidariedade ao grupo de teatro levanta favela e na defesa da liberdade de expressão cultural nos espaços públicos.
Os vereadores aprovaram por unanimidade.
Essa é mais uma vitória do povo organizado, contra as ilegalidades cometidas pela BM que descumpre o art. 5° da CF, que garante a livre expressão cultural, artistica, cientifica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

NENHUM PASSO ATRÁS NA DEFESA DOS NOSSOS DIREITOS!
A ARTE NÃO VAI PARAR!!!







atividade no Moinho Negro

nosso amigo Dudu da banda Jossa Nova em apresentação no palco do Multifoco!!!

Não custa lembrar que esta banda é prata da casa!!! Passou primeito aqui!!! Abração para o povo do Jossa Nova e felicidades com pitadas de sucesso sem perer a criatividade!!! Eh nois!!




atividades BIL!!!


seminario da parada livre

Atividade da Conciência Negra pelo Quilombo dos Silva

Participação do Leandro do blog Arquealogia das Urgências para o Zona Livre - Agora com Download!!!

Audio da participação no programa de radiodifusão comunitária, Zona Livre. Assunto sobre o processo seletivo nas Universidades Públicas brasileiras, seu resgate histórico, cultural e jurídico, bem como uma análise contextualizada com a atual polemização do Exame Nacional do Ensino Medio.



download:http://www.mediafire.com/?zagnbz8nphkai0d

Lanterna Verde: Trailer legendado

retirado de http://www.omelete.com.br/videos/lanterna-verde-trailer-legendado/
Confira agora o primeiro trailer de Lanterna Verde (Green Lantern), o filme de Martin Campbell (007 - Cassino Royale) que adapta ao cinema a origem do super-herói da DC Comics.

A prévia mostra Hal Jordan (Ryan Reynolds) antes e depois de receber o anel energético que o transforma em um dos integrantes da Tropa dos Lanternas Verdes. Há vislumbres de OA, o planeta-sede da Tropa, e de vários de seus membros, como Sinestro (Mark Strong), Tomar-Re e Kilowog. É possível ver o uniforme com detalhes e o herói em ação, voando e desferindo um soco de energia em três sujeitos. O alienígena Abin Sur (Temuera Morrison) também surge com detalhes e Hector Hammond (Peter Sarsgaard) aparece possuído por uma estranha energia amarela no olhar...

O filme conta como Hal Jordan, interpretado por Ryan Reynolds, se tornou um dos Lanternas Verdes, integrantes de uma tropa que jurou manter a ordem no Universo, policiando galáxias - um equilíbrio que periga ruir com a ameaça do inimigo Parallax.

Lanterna Verde tem lançamento previsto para 17 de junho de 2011 em 3-D e 2-D.

The Suburbs: Spike Jonze dirige clipe do Arcade Fire - assista

retirado de http://www.omelete.com.br/musica/suburbs-spike-jonze-dirige-clipe-do-arcade-fire-assista/
escrita por Marcelo Hessel
19 de Novembro de 2010
Em abril, circulou a informação de que o Arcade Fire estaria trabalhando em um curta-metragem de Spike Jonze. Em agosto, o líder da banda canadense, Win Butler, disse que tratava-se de uma história de ficção científica rodada em Austin com muitas crianças, que renderia um filme B para sair na época do disco mais recente do Arcade Fire, The Suburbs, naquele mesmo mês.

Agora chega à rede o clipe de "The Suburbs", a faixa-título do disco, e quem assina o vídeo é o diretor de Onde Vivem os Monstros. Seria esse o projeto secreto de Jonze com a banda, ou apenas um recorte de algo maior? O clima de ficção científica - com adolescentes com suas brincadeiras que aos poucos ficam mais agressivas - está lá. Assista:











atividades culturais: shows



Bate papo/almoço com anarquistas da África do Sul

Bate papo/almoço com anarquistas da África do Sul no Espaço Libertário Moinho Negro

Dia 20 de Novembro


Steffi e Aragorn são anarquistas da Africa do Sul e estão viajando

pelo mundo para fazer um documentario sobre a história do anarquismo

contemporâneo. NO perdiodo que eles estarão em Porto Alegre eles irão

ficar no Espaço Libertário Moinho Negro, e achamos uma ótima

oportunidade de um evento para que os libertários de Porto Alegre

possam conhecer o movimento anarquista da África do Sul.

Sábado, dia 20 de novembro
13:30 - Almoço Vegano
14:30 - Roda de bate-papo


No Espaço Libertário Moinho Negro [Rua Marsílio Dias, 1463]


Sobre o documentário delxs, em português
http://www.anarkismo.net/article/17082

Site do documentário
www.anarchismdocumentary.net

Teatro de rua protesta contra repressão policial

Daniel Hammes acompanhou e produziu uma reportagem sobre o protesto de grupos de teatro, realizado nesta quarta-feia, dia 17 de novembro, na Esquina Democrática, em Porto Alegre, contra a repressão policial a grupos teatrais que se apresentam nas ruas da capital gaúcha. O ato teve apoio da Federação Brasileria de Teatro de Rua.


retirado do blog do levante da juventude

Ato Contra toda a forma de opressão

Pela Liberdade plena de expressão

Convidamos a todos e todas a comparecerem nesta
quinta-feira para:

Intervenção no Zumbi dos Palmares

Quando: 18 de Novembro(Quinta-Feira)


Largo Zumbi dos Palmares


Cidade Baixa

20h30 Apresentação
da oficina (concentração às 20h)


de teatro popular do Parque dos Maias.

21h
Roda de capoeira

22h
Sarau temático


conciência negra.

Esperamos todos e todas lá!
Tragam sua poesia e sua resistência!


-Capoeiristas

-Oficina de Teatro Popular Parque dos Maias

-Casa de Resistência Cultural

Ato Diálogo na Esquina a convite da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RS)

Ato Diálogo na Esquina a convite da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RS)

A Rede Brasileira de Teatro de Rua (RS) convoca a todos para participar do Ato Diálogo na Esquina. Ato em repúdio ao desrespeito com os artistas, à autorização para apresentações e cobrança para utilização de espaços públicos, que pertencem à todos nós!

com apresentações e performances teatrais, musicais e poéticas!!!

Dia 17 de Novembro, 4ª feira, à partir do meio-dia.

NA ESQUINA DEMOCRÁTICA, CENTRO.

Artigo 5º da Constituição Federal:

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade.


IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Compareça com sua voz, com seu instrumento, com sua performance...

Para saber mais a respeito da razão do ato acesse os links:


Escritora realiza performance na Feira do Livro e é retirada por policiais

http://www.radioguaiba.com.br/Noticias/?Noticia=221522
http://www.youtube.com/watch?v=C20SQnXgMr8


Árvore em Fogo e a repressão Policial: policia tenta parar apresentação do Levanta FavelA na esquina "democrática"!

http://www.youtube.com/watch?v=CWYnC2p2BWo

Choque de ordem contra a cultura popular

http://www.uneafrobrasil.org/politica_008.php

Cerco do Estado Brasileiro Contra os artistas de Rua e os Blocos de Carnaval

http://bandolatrupe.blogspot.com/2010/11/cerco-do-estado-brasileiro-contra-os.html
Em protesto, artistas de rua 'enterram' liberdade de expressão em São Paulo

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/artistas-de-rua-se-mobilizam-e-enterram-liberdade-de-expressao

“Teatro de Rua está na Constituição”

http://www.cooperativadeteatro.com.br/2010/?p=1463

II Ação Antifascista em Dourados - MS



II Ação Antifascista
Dia 05 de Dezembro, domingo, a partir das 13:00 horas (1 da tarde), na Associação dos Docentes em Universidades Federais/ADUF, vai rolar a II Ação Antifascista, organizada pelo Núcleo ContraCultura do Movimento Poder Popular/MPP. Nesta segunda edição da atividade contra a opressão, o racismo, os preconceitos e o autoritarismo vai rolar:
* Exibição do Documentário "Cultura do Ódio", que retrata o neonazismo, fascismo e integralismo no Brasil;
* Debates e rodas de conversa sobre a luta Antifascista e outros campos de atuação e militância popular;
* Distribuição de materiais Antifascistas;
* Banca Libertária, com venda de livros, camisetas, etc...;
* Intervenções Cênicas;
* Som com as Bandas:
Sunday Destroyers - Sem Capuz - No Dud´s - HardMato

A entrada será 1 brinquedo. As apresentações serão intercaladas com os debates. Portanto cheguem no horário pra acompanhar e participar de todo o evento.
contatos: Movimento Poder Popular/MPP www.movimentopoderpopular.blogspot.com

Segue abaixo o cartaz e o mapa pra chegar no local do evento:

Tributo da banda Simplez ao B.I.L

Há cinco anos o Coletivo B.I.L vem realizando um trabalho de
reconhecimento e valorização da música independente, seja dando
oportunidades e abrindo os espaços paras as novas bandas ou estimulando
essa chamada cadeia da música independente. Mas o BIL sempre foi, além
disso, “valorizar a cultura não é apenas tocar, é fazer algo pela nossa
sociedade, é apoiar, é participar e não ser apenas um mero
telespectador” ressalta a Secretária do Coletivo, Gabriela de Souza
Delgado.


No sábado dia 13 de novembro uma parte desse
resultado adquirido no decorrer dos anos será mostrado ao publico
através da banda de hardcore canoense Simplez. Nesse dia a banda
prestará uma homenagem aos grupos que mais compareceram e marcaram
independente da época, na construção do movimento. De acordo com o
vocalista e baixista da banda “Foram três meses de ensaios dedicados
exclusivamente a esse projeto que tem por intenção principal reunir em
um mesmo espaço, e de maneira inédita, todas essas cabeças pensantes que
ajudaram a fazer do B.I.L um movimento consciente, empolgante,
divertido e verdadeiro!” afirma. Serão cerca de 20 covers e versões de
clássicos do movimento desde seu início até os dias de hoje. Entre
alguns cover confirmados estão canções das bandas: The Efficients,
Luto!, Sleeping Bags, I.C.H, Los Cochos Virados, Desprezo e ódio?,
Mayday, C.F.C, Skambo Clã, Desabafo, Lapso de Insanidade, Minha Banda,
Raise Your Head, Nunca Mais!, Fim da Linha, Viva o Neves, Entenda e
Against The Government


Para participar da festa foram
convidas as bandas Badhoneys, de Porto Alegre, e Evilenco, de Santa
Maria. Os ingressos podem ser adquiridos no local por R$ 3,00. A função
toda começa às 22h na Fundação Cultural de Canoas, localizada na Av.
Victor Barreto, 2301, no Centro de Canoas.


Serviço:

O
Quê? Tributo da banda Simplez ao B.I.L. Serão executados 20 covers de
bandas que marcaram o movimento neste cinco anos. Tocam ainda Badhoneys,
de Porto Alegre, e Evilenco, de Santa Maria.
Quando? Sábado, 13 de novembro às 22h
Quanto? R$3,00
Onde? Na Fundação Cultural de Canoas, Av. Victor Barreto, 2301, Centro de Canoas
--
Att. Wender Zanon

espaço multishow com jossa nova: apareceu primeiro no zona livre!!!


20h-Multifoco Ao Vivo com Jossa Nova.Suas palmas e gritinhos vão fazer sucesso nas gravações de disco ao vivo dos artistas da MuM.

mostra Dia e Noite – Pintado e Lutando na feira do livro anarkista


Dia e Noite – Pintado e Lutando, reúne fotos de ações realizadas pelo Muralha Rubro Negra, coletivo fundado em 2007 que desde então vem intervindo, relacionando suas ações com distintas lutas e conjunturas. Este coletivo de perfil acráta, se soma a 1ª Feira do Livro Anarquista, pois crê nas distintas expressões e linguagens que sempre nutriram o habitat anarquista ou seja o povo em luta. Nossa linha de intervenção se apropria dos vetores de ação como a pixação, o mural, o cartaz, o adesivo, a fotografia, o graffiti, o fanzine, a radiodifusão, a web ou a linguagem artística que melhor sintetizar a atmosfera que nos envolve. Acreditamos na construção, desconstrução e reconstrução permanente do conhecimento e dos desejos dos sujeitos, e que direta ou indiretamente nos relacionamos, assim, somos o que fazemos, seja com o rolo de tinta na mão, com uma taquara ou um spray. As imagens falam por si, olhe e veja o que trazem como discurso...

“estamos cansados, queremos violar as suas leis”
CÓLERA


Pintar e Lutar!!
Traçando dignidade por toda América Latina!!
Coletivo Muralha Rubro Negra

mostra Capitalismo Selvagem - O Cinema Contra as Injustiças de um Sistema Econômico

O CineBancários exibe, entre os dias 26 de outubro e 7 de novembro, a mostra Capitalismo Selvagem - O Cinema Contra as Injustiças de um Sistema Econômico. Foram selecionados oito filmes - realizados em diferentes épocas e países - que denunciam as injustiças e os cruéis mecanismos de funcionamento do sistema capitalista. Sessões às 15h, 17h e 19h15, com entrada é franca.


Sinopses dos Filmes

Wall Street – Poder e Cobiça, de Oliver Stone (EUA, 1987, 124 minutos)
Um jovem e ambicioso corretor da Bolsa de Valores de Nova York (Charlie Sheen) conhece o tubarão das finanças Gordon Gekko (Michael Douglas), especulador sem caráter, interessado apenas em acumular fortuna, sem nenhuma preocupação ética ou social. Oscar de melhor ator pra Michael Douglas, que este ano retomou o personagem na continuação Wall Street 2, atualmente em cartaz nos cinemas.

Metrópolis (Metropolis), de Fritz Lang (Alemanha, 1927, 120 minutos)
Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. O clássico de Fritz Lang, é um dos filmes mais influentes da história do cinema.
.
Capitalismo: Uma História de Amor (Capitalism: A Love Story), de Michael Moore (EUA, 2009, 127 minutos)
Um estudo sobre o impacto provocado pelo domínio das corporações no cotidiano dos americanos, no estilo contundente e bem humorado do documentarista Michael Moore. Entre as personagens do filme, figuras controversas da política americana como Ronald Reagan, Sarah Palin, Arnold Schwarzenegger, John McCain e Jimmy Carter.

Como Era Verde o Meu Vale (How Green Was My Valley), de John Ford (EUA, 1941, 118 minutos)
A vida de uma família de mineiros em uma pequena cidade no interior da Irlanda, em meio a uma crise econômica que afetava a atividade. Vencedor de cinco Oscar, inclusive o de melhor filme.

As Vinhas da Ira, de John Ford (EUA, 1940, 128 minutos)
Clássica adaptação do romance de John Steinbeck, que retrata os efeitos da Grande Depressão na vida de uma pequena família de agricultores nos Estados Unidos da década de 30. Grandes atuações de Henry Fonda e Jane Darwell, como a matriarca Ma Joad.

Tempos Modernos, de Charles Chaplin (EUA, 1936, 85 minutos)
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma máquina revolucionária para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela monotonia frenética do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. A obra-prima de Charles Chaplin sobre a desumanização que o processo industrial provoca nos indivíduos, em filme cada vez mais atual.

Coronel Delmiro Gouveia, de Geraldo Sarno (Brasil, 1977, 90 minutos)
A história real e trágica do empresário humanista Delmiro Gouveia, que no início do século XX enfrentou o poder dos coronéis do nordeste e da indústria internacional.

Cronicamente Inviável, de Sérgio Bianchi (Brasil, 2000, 101 minutos)
Um painel sobre o Brasil contemporâneo e suas diferenças sociais, através de seis personagens que ilustram os variados estratos da população brasileira. Um dos maiores sucessos do cinema da Retomada, em filme que provocou polêmica pela visão contundente do diretor a respeito das grandes questões nacionais.

Mostra Capitalismo Selvagem - Primeira Semana

26 de outubro (terça-feira)
15h - Tempos Modernos
17h - Como Era Verde o Meu Vale
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor

27 de outubro (quarta-feira)
15h - Coronel Delmiro Gouveia
17h - Metrópolis
19h15 - Cronicamente Inviável

28 de outubro (quinta-feira)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - As Vinhas da Ira
19h15 - Wall Street - Poder e Cobiça

29 de outubro (sexta-feira)
15h - Cronicamente Inviável
17h - Capitalismo - Uma História de Amor
19h15 - Tempos Modernos

30 de outubro (sábado)
15h - As Vinhas da Ira
17h - Wall Street - Poder e Cobiça
19h15 - Metrópolis

31 de outubro (domingo)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - Coronel Delmiro Gouveia
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor

Mostra Capitalismo Selvagem - Segunda Semana

2 de novembro (terça-feira)
15h - Tempos Modernos
17h - Como Era Verde o Meu Vale
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor

3 de novembro (quarta-feira)
15h - Coronel Delmiro Gouveia
17h - Metrópolis
19h15 - Cronicamente Inviável

4 de novembro (quinta-feira)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - As Vinhas da Ira
19h15 - Wall Street - Poder e Cobiça

5 de novembro (sexta-feira)
15h - Cronicamente Inviável
17h - Capitalismo - Uma História de Amor
19h15 - Tempos Modernos

6 de novembro (sábado)
15h - As Vinhas da Ira
17h - Wall Street - Poder e Cobiça
19h15 - Metrópolis

7 de novembro (domingo)
15h - Como Era Verde o Meu Vale
17h - Coronel Delmiro Gouveia
19h15 - Capitalismo - Uma História de Amor