nota do coletivo mentes plurais sobre a gig

Sobre as agressões sofridas na Gig de 17 de dezembro
December 19th, 2009

Atenção

para esclarecimentos dos ocorridos no dia 17/12 - Gig A solidariedade Não reconhece Fronteiras, no Entre Bar

Viemos por meio desta dar a nossa nota sobre a situação que ocorreu na noite do dia 17 de dezembro, no entre bar, durante a gig organizada pelo Coletivo Anarcopunk Mentes Plurais com a banda de Londres/Inglaterra Meinhoff. Vejo a necessidade disto devido à rápida desinformação que os agentes do ataque que aconteceu na Gig disseminam. Digo que a chamada Paulista, ex-punk, ex-white power (na situação inclusive namorada de Laureano que ultimamente protagonisa diversas aparições midiáticas) envolvida na agressão de diversos anarquistas da época, recente ex-straight edge e atual punk novamente participante ativa da Cob-Forgs, em conjunto com Anelise, namorada do ‘Sauro’, protagonista de facadas em dois anarcopunk (pois segundo ele eram ’anarco-viadinhos’) durante o primeiro de maio da Cob de 2004, Téo (participante ativo do nuclero forgs-cob), Leonardo (punk ganguista de canoas) e diversas outros auto indentificados como “punks-hardcores” protagonizaram um ataque violento a show no qual se apresentavam diversas bandas entre elas a Meinhof. Ao serem informadas que não iriam poder entrar - por motivos de sua entrada ser motivada apenas pela ‘zuação do evento’ - começaram um violento ataque ao entrebar, destruindo a fachada do mesmo e quase resultando em tragédias tremendas.

Atenção

para esclarecimentos dos ocorridos no dia 17/12 - Gig A solidariedade Não reconhece Fronteiras, no Entre Bar

Viemos por meio desta dar a nossa nota sobre a situação que ocorreu na noite do dia 17 de dezembro, no entre bar, durante a gig organizada pelo Coletivo Anarcopunk Mentes Plurais com a banda de Londres/Inglaterra Meinhoff. Vejo a necessidade disto devido à rápida desinformação que os agentes do ataque que aconteceu na Gig disseminam. Digo que a chamada Paulista, ex-punk, ex-white power (na situação inclusive namorada de Laureano que ultimamente protagonisa diversas aparições midiáticas) envolvida na agressão de diversos anarquistas da época, recente ex-straight edge e atual punk novamente participante ativa da Cob-Forgs, em conjunto com Anelise, namorada do ‘Sauro’, protagonista de facadas em dois anarcopunk (pois segundo ele eram ’anarco-viadinhos’) durante o primeiro de maio da Cob de 2004, Téo (participante ativo do nuclero forgs-cob), Leonardo (punk ganguista de canoas) e diversas outros auto indentificados como “punks-hardcores” protagonizaram um ataque violento a show no qual se apresentavam diversas bandas entre elas a Meinhof. Ao serem informadas que não iriam poder entrar - por motivos de sua entrada ser motivada apenas pela ‘zuação do evento’ - começaram um violento ataque ao entrebar, destruindo a fachada do mesmo e quase resultando em tragédias tremendas.

No dia 17 (dia do evento) pela manhã ficamos sabendo por meios de boatos que Anelise iria aparecer com seus amigos para estragar o evento. Avisamos todos da coordenação desse fato, que infelizmente se confirmou horas depois. No decorrer do evento, chega Paulista e Anelise, acompanhadas de vários “punks” de caráter duvidoso, alguns deles envolvidos em diversas agresões contra anarcopunks. Anelise e Paulista (ex- varias coisas mas sobretudo ex-nazista), ao serem obviamente avisadas que não seria permitida a sua entrada no local devido da sua presença apenas causaria coisas ruins ao evento, começaram, em conjunto com Leonardo e Théo de canoas e de outros punks presentes que serão dados os nomes mais tarde, começaram a atirar coisas (como garrafas, laranjas e pedras) em quem estava na portaria no momento, além de efetuarem ofensas homofóbicas (ficaram ‘xingando’ quem estava na portaria de anarco-viadinhos, ofensa infelizmente comum contra o meio anarcopunk devido a sua constante atuação contraria a homofobia e a libertação homossexual). Após esta agressão, se retiraram, aparentemente entendidos do fato que ocorreu lá. Após pensarmos que esta seria toda a confusão que teríamos pela noite, menos de meia hora depois, estas mesmas pessoas citadas antes começaram a agredir quatro pessoas que tinham saído por pouco tempo da Gig. O pessoal que estava dentro do evento foi chamado para apartar a briga, mas isto foi muito dificultado devido à faca de açougueiro desgastada que portava Leonardo e a estilete que portava Paulista. Por incrivelmente (e felizmente) muito pouco Leonardo não esfaqueou o freqüentador do evento (incrivelmente mesmo,pois a todos os presentes aparentemente ele havia sido bem sucedido) e Paulista foi sucessivamente desarmada, porem o frenquentador da Gig que a desarmou foi cortado na mão durante este ato. Após isto, todos os frequentadores da Gig entraram no bar, chaveando o portão. A gangue estabelecida do lado de fora - paulista e companhia - então começaram a depredar a fachada do bar, derrubando o portão e quebrando as janelas da fachada.

Após isto, depois de um tempo para nos recuperarmos, gig continuou e foi muito boa e nos divertimos muito! Foi bom ver que estes indivíduos não conseguiram estragar o evento, que ocorreu sem mais problemas depois destes ataques ridículos!

Frente a isto viemos afirmar que:

Queríamos afirmar também que é falso afirmar que a briga foi motivada pelo impedimento destes indivíduos de entrar no local do evento. Muitas pessoas da cidade estavam sabendo e vieram nos contar que estes indivíduos iriam lá para estragar o evento. Se tivéssemos deixado eles entrarem, com certeza eles teriam começado as agressões lá dentro, muita gente ficaria ferida e o bar inteiro teria ficado destruído. Os responsáveis por esses acontecimentos são exclusivamente os agressores.

Uma das conclusões obvias que tiramos é que estes indivíduos que protagonizaram esta ato não se encaixam na nossa definição e identificação de punks: não apenas eles não contribuem com absolutamente nada da dita cena como ainda por cima aparecem nos eventos da poucas pessoas ainda dispostas a organizar eventos nesse caráter para depredar e estragar o evento. O motivo do s ataques do dia 17/18 foi claro - queimar para sempre o filme do Entre Bar para com os Punks, e barrar um avanço da politização que vinha tendo da cena local pelo Coletivo Anarcopunk Mentes Plurais. Este tipo de atitude nos desanimam e muito a fazer qualquer coisa relacionada a cena e bandas punks, estamos realmente estudando se vale a pena. A nossa luta é contra um inimigo maior, é conta o capitalismo e o estado, é contra os inimigos da autogestão e do anarquismo e é pela difusão das idéias de solidariedade, apoio mútuo e autogestão, ou seja, das idéias anarquistas, na sociedade em geral. Não podemos ridicularizar nossa luta em conflitos de caráter ganguistas com pessoas que absolutamente não tem nada a adicionar, muito menos nos darmos ao luxo de sermos esfaqueados e mortos por estes mesmos sujeitos. Afirmamos que estes protagonistas da violência sem sentido do dia 17 viraram punks pelas razões erradas: Para nós, o punk não é simplesmente um ‘visual carregado’ ou um ’som agressivo’, ele é uma expressão e um referencial de revolta, com a qual nos identificamos, e pela qual buscamos o punk. Não buscamos nos aproximar do punk por que achávamos o “visu da hora” ou então por que “curtíamos um som pesado”. Nos identificamos com o punk por que víamos as injustiças e desigualdades gerados por este sistema e não conseguiamos nos conformar, pois sentíamos na pele todos os danos do racismo, do sexismo e da homofobia e queríamos ardentemente que isto parasse, e por que não conseguíamos ficar parados frente a toda esta realidade.

Para nós, estes indivíduos não apenas não são punks como são anti punks: não apenas não fazem nada absoluto pelo movimento como vão estragados eventos dos poucos que ainda fazem.

Ainda virão mais conclusões.

Dando nome aos bois:

Paulista - Yamara (ou algo próximo) como é seu nome, mora (morava?) em alvorada, e se aproximou da cena punk por volta de 2004, se identificando com a mesma nesse ano. Por volta do final de 2004 e 2005 ela deixou de ser punk para se converter na sua antítese - ela se tornou careca neo-nazista, se tornando namorada de Laureno, tido pela mídia como líder dos nazi-skins da região sul. Em 2009, passad este tempo, paulista, após ter deixado de ter relacionamento com estas pessoas, começa a namorar um streight edge de porto alegre, membro da Minor House, tenta se reaproximar da cena dita underground da cidade. após isto ser bem aceita por alguns ‘guris novos’ desavisados, rapidamente deixa de se assumir enquanto straight edge e passa a se assumir enquanto punk, entrando inclusive fortemente no movimento pró Forgs-Cob.

Théo - Punk ‘hardcore’ de Canoas de raízes ganguistas que participa da Cob, tendo nesta um refúgio para sua verdadeira falta de aprofundamento teórico sobre qualquer assunto que seja na vida.

Leonardo - Punk ‘hardcore’ de Canoas, ganguista, participante de diversas brigas contra os anarcopunk. Defende até a morte o seu ideal de o movimento punk ser um movimento apolítico e de sua essência se resumir obrigatoriamente a som e visual, jurando de morte qualquer punk que visa usar o movimento para fazer a diferença no rumo da sociedade e que não está satisfeito em ser encarado apenas como um roqueiro violento.

Anelise (e por conseqüência Sauro)- Punk Ganguista moradora da zona sul de Porto Alegre, namorada do sauro, outro punk ganguista protagonista de facadas em anarcopunks de porto alegre durante o primeiro de maior de 2004, no qual afimou ter dado as facadas em repudio a uma suposta queima de uma bandeira do brasil feita por estes mesmos anarcopunks durante um protesto, pois ele se afirma algo como punk nacionalista e contra punks anarco-viadinhos (nós). Anelise foi uma das principais protagonistas no ataque contra a gig na qual tocou a Meinhof, na qual repetiu insaciavelmente as infames ‘ofensas’ (que em nada nos ofende) de ‘anarco-viadinhos’ contra os anarcopunks que lutam contra a homofobia.